Mais pormenores sobre a Suzuki Burgman a hidrogénio
No Japan Mobility Show (anteriomente designado como Tóquio Motor Show), a Suzuki apresenta uma Burgman a hidrogénio completamente revolucionada em relação aos protótipos dos anos anteriores. O combustível ainda é hidrogénio, mas o motor é totalmente diferente.
A Suzuki trabalha em protótipos movidos a hidrogénio desde 2010 e já mostrou vários protótipos ao público, a maioria construída em torno da scooter Burgman.
Sem células de combustível
Até agora, as células de combustível de hidrogénio tinham sido utilizadas para alimentar os motores eléctricos de todos os protótipos anteriores, incluindo uma série experimental de 18 veículos de semi-produção utilizados pela polícia local de Londres num teste de 18 meses entre 2017 e 2018. No modelo já anunciado para Tóquio, haverá um motor de combustão interna monocilíndrico Burgman 400, modificado.
É uma ideia que a Casa de Hamamatsu vem explorando há algum tempo. Já em 2007 apresentou o conceito Crosscage, movido a hidrogénio e no mesmo período iniciou a colaboração com a empresa britânica Intelligent Energy, acordo após o qual foi desenvolvido o sistema de célula de combustível utilizado nos protótipos subsequentes. A principal vantagem reside no facto de aproveitar o funcionamento “limpo” e encher rapidamente o depósito de hidrogénio em vez de ter que recarregar as baterias em tempos muito mais longos, embora com outros problemas a resolver como as dificuldades de armazenamento do gás a muito mais tempo em altas pressões.
Aliança Japonesa
No início deste ano, a Honda, Kawasaki, Suzuki e Yamaha estabeleceram uma colaboração para desenvolver motores de combustão movidos a hidrogénio. Hamamatsu é responsável pelo “Estudo de elementos sobre funcionalidade, desempenho e fiabilidade dos motores movidos a hidrogénio”, e é precisamente aqui que se enquadra o novo protótipo.
Não se sabe muito sobre isso, exceto que o motor de combustão interna exigiu modificações substanciais para ser movido a hidrogénio, provavelmente com injeção direta de combustível, com o gás armazenado a 700 bar. O depósito é um cilindro colocado entre os pés do condutor, reabastecido por meio de um encaixe sob o selim; Para encontrar o espaço necessário, o conjunto braço oscilante/motor foi recuado cerca de vinte centímetros, alongando ainda mais um veículo que já possui uma distância entre eixos significativa de série. Mas trata-se apenas de um protótipo destinado ao estudo do motor, pelo que problemas deste tipo não têm importância.
0 comments