Elon Musk não quer nada com scooters ou motos elétricas
Elon Musk falou recentemente sobre o desinteresse da marca americana em algum dia colocar no mercado uma scooter ou moto elétrica com o símbolo da Tesla… revelando mesmo uma certa aversão às duas rodas.
Com a Tesla como uma referência na produção e comercialização de automóveis elétricos, muitos se perguntam se o fabricante americano algum dia lançará uma scooter elétrica sob a sua assinatura, já que tanto as motos como as scooters elétricas impulsionam uma mudança comercial, com cada vez mais oferta de modelos no mercado.
Durante uma conferência que decorreu sob a batuta do Financial Times, tendo como tema principal os carros elétricos, o CEO da Tesla deixou claro que nunca vai lançar uma moto ou uma scooter elétrica, pelo menos enquanto ele estiver à frente da marca americana. Polémico como sempre no discurso, Elon Musk, disse simplesmente isto, em frente a algumas das principais figuras da indústria automóvel: “As scooters são muito perigosas. Não recomendo a ninguém conduzir uma scooter. Num acidente entre uma scooter e um carro, a scooter sai sempre a perder.”
Não é a primeira vez que o patrão da Tesla faz comentários sugerindo que a Tesla nunca fabricará uma moto ou scooter elétrica. Há meses atrás, num seminário estudantil, um dos presentes perguntou a Musk se a Tesla já havia considerado entrar na indústria de motos, ao que Elon Musk respondeu: “Sim, eu costumava andar de moto quando era criança e fiz motocross durante cerca de oito anos. Também tive uma moto de estrada até os 17 anos e quase fui morto por um camião.”
Quer a Tesla seja ou não protagonista no setor das duas rodas como já o é a SEAT, a verdade é que tanto as motos como as scooters elétricas, sobretudo as de baixo consumo, estão a ser o caminho mais acessível para quem procura dar o salto para a mobilidade elétrica sem arcar com os custos que um carro elétrico implica. Por exemplo, tomemos o exemplo de Espanha, onde segundo sabemos já circulam mais de 75.000 moto elétricas , o que representa 2% do total do mercado de duas rodas no país vizinho. Um número, talvez, ainda contido, mas com uma oferta crescente, e com modelos mais variados e mais adaptados aos gostos de cada utilizador, está a promover uma rápida adoção deste tipo de veículo.
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