Harley-Davidson: fabricante americano acusado de iniciativas “de esquerda”
A Harley-Davidson voltou atrás numa série de iniciativas da empresa que alguns comentadores das redes sociais classificaram como “de esquerda”.
Em particular, a Harley deixará de seguir as políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI), que se centram nos temas da representação e participação de diferentes grupos de indivíduos, independentemente da idade, raça, género, etnia, idade, deficiência e orientação sexual.
A marca sediada em Milwaukee emitiu uma declaração na plataforma ‘X’ (formalmente Twitter) explicando o seu pensamento sobre a mudança. O comunicado diz o seguinte:
“Há mais de 120 anos que a Harley-Davidson leva a alegria do motociclismo aos motociclistas de todo o mundo, independentemente de quem são, de onde vêm ou daquilo em que acreditam. Temos um princípio orientador: United We Ride. Este princípio define a forma como gerimos o nosso negócio, tratamos os nossos colaboradores e sublinha o nosso empenho em acolher todos.
“Estamos tristes com a negatividade nas redes sociais nas últimas semanas, concebida para dividir a comunidade Harley-Davidson. Como empresa, levamos esta questão muito a sério e é nossa responsabilidade responder com clareza, ação e factos.”
A declaração da Harley-Davidson surge no meio da pressão exercida pelos comentadores nas redes sociais, incluindo o ativista anti-DEI Robby Starbuck. Starbuck acusou o fabricante de motos mais famoso da América de adotar “a agenda da extrema esquerda”. Em junho de 2023, uma agência fotográfica ameaçou processar Starbuck depois de este ter utilizado uma fotografia de Megan Fox e da sua família, protegida por direitos de autor, acusando a atriz de “abuso infantil” por ter “forçado” os seus filhos a “usar roupas de menina”.
Imagem:Harley-Davidson
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