A morte anunciada dos ciclomotores a partir de 2025
A imprensa japonesa está a anunciar que a Honda deixará de fabricar motores de 50 cc em maio de 2025, ao não aprovar futuras leis antipoluição. Será esse o princípio do fim dos ciclomotores?
Os ciclomotores , veículos que por lei não podem ter mais de 49 cc , estão em declínio há décadas, mas não apenas na Europa. Na verdade, em boa parte do planeta, principalmente na Ásia , deram lugar às motos com cilindrada de 110-125 cc. Uma das razões, deve-se essencialmente a regras ambientais, cada vez mais severas em todo o mundo.
A imprensa japonesa sugere que a Honda deixaria de fabricar motores a gasolina de 50 cc em maio de 2025. A maior marca do mundo sempre cuidou deste setor, possui modelos icónicos como a Super Cub 50, e no meu caso, lembro-me perfeitamente da emblemática ‘Mini-Trail’ 50, hoje replicada em formato maior na Monkey 125 – que só por um acaso do destino não foi a minha primeira moto!
Os catalisadores são elementos caros , que não só são fabricados com materiais que custam muito dinheiro, mas também devem operar em temperaturas muito elevadas . Dois aspectos que afetam negativamente os ciclomotores . As próximas (e mais exigentes) leis antipoluição – que no Japão entrarão em vigor a partir de novembro de 2025 – parecem ser o último ‘prego no caixão’ dos ciclomotores.
Em grande parte do mundo, os ciclomotores foram suplantados por scooters e motociclos de 110-125 cc. Mesmo do ponto de vista prático, não é muito diferente conduzir um ciclomotor ou uma moto de 125 cc (embora para as 125 na Europa seja necessária a licença A1 ).
O desaparecimento dos ciclomotores por motivos de homologação poderá afectar não só a Honda , mas também o resto dos fabricantes japoneses.
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