Segurança Rodoviária: Malditos telemóveis!

By on 15 Fevereiro, 2024

Um dos problemas mais conhecidos na segurança rodoviária está relacionado com os smartphones e afecta particularmente os motociclistas. E pior, os portugueses estão entre os condutores que mais usam o telemóvel ao volante… 74% admitem que já o fizeram!

O uso de telemóveis durante a condução é uma verdadeira praga para todos, especialmente para nós, motociclistas que, como todos os outros utilizadores mais vulneráveis, corremos o risco de nos aleijarmos, mesmo em acidentes de baixa velocidade.

Os casos de utilização do telefone no contexto da condução, são cada vez maiores entre aqueles que conduzem automóveis por motivos profissionais ou em viagens de trabalho.

Isto foi destacado por um estudo publicado na Alemanha e divulgado pelo site Haufe.de que destaca não só o facto da utilização de smartphones representar mais um factor de stress psicológico decorrente do ambiente de trabalho, mas também o aumento dos acidentes “in itinere “, ou seja, aqueles que ocorrem durante as deslocações de casa para o trabalho e vice-versa.

De acordo com a análise dos dados mais recentes disponíveis, relativos a 2022, ocorreram na Alemanha 73.069 acidentes “em movimento”, incluindo 234 mortais, um aumento de 16 casos face ao ano anterior. O relatório atribui principalmente esta elevada incidência de sinistros a factores individuais, que as empresas têm dificuldade em influenciar ou controlar. A investigação mencionada no relatório Haufe.de também destaca que o problema da distração ao conduzir prevalece durante viagens de negócios ou conversas relacionadas ao trabalho do que durante viagens pessoais.

Os dados destacados pelo estudo são particularmente preocupantes para nós, motociclistas que somos utilizadores mais vulneráveis das estradas. A utilização de um smartphone durante a condução é absolutamente condenável (e mesmo proibida), mas mesmo as conversas de trabalho realizadas durante a condução – portanto também com auscultadores, mãos-livres, etc. Mas pouco podemos fazer sobre isso.

Fonte: ANSA

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