Diferentes limites de velocidade para motos rejeitados no Parlamento Europeu
As propostas de estabelecimento de limites de velocidade diferenciados para automóveis e motociclos e limites de velocidade diferenciados para os titulares de licenças de motociclos A1, A2 e A foram rejeitadas em votação na Comissão de Transportes e Turismo do Parlamento Europeu.
Na quinta-feira, 7 de dezembro, os deputados ao Parlamento Europeu (MEP) na Comissão dos Transportes e Turismo adotaram a sua posição sobre a revisão das regras da carta de condução da UE por 22 votos a favor, 21 contra e duas abstenções. Os eurodeputados afirmam que “querem garantir que as novas regras contribuem para a segurança rodoviária, para além das transições verde e digital da UE”.
A Comissão dos Transportes e Turismo concordou que as cartas de condução devem ser válidas por pelo menos 15 anos para motociclos, automóveis e tractores, e cinco anos para camiões e autocarros, com algumas excepções. Sugeriram também que os exames de saúde fossem obrigatórios no momento da emissão e renovação da carta de condução. De acordo com as regras propostas, os condutores inexperientes teriam de passar por um período probatório de condução de pelo menos dois anos, durante o qual haveria certas restrições, tais como sanções mais rigorosas para condução insegura e limite de álcool até 0,2 g/l durante a condução.
Os eurodeputados dos transportes apoiam uma proposta para adaptar a formação e os testes práticos de condução, para melhor preparar os condutores para situações reais de condução e desenvolver a sua sensibilização para os riscos, em particular para utilizadores vulneráveis, como peões, ciclistas e utilizadores de trotinetes e motos elétricas.
A utilização do telemóvel durante a condução, a condução em condições de neve e escorregadias, os riscos de ângulo morto, os sistemas de assistência ao condutor e a utilização do veículo em relação ao ambiente e às emissões também devem fazer parte dos testes de condução. Para apoiar o mercado único da UE, os eurodeputados são a favor de dar aos condutores a possibilidade de obterem uma carta de condução digital, disponível num telemóvel e totalmente equivalente à carta de condução física.
Fonte: FEMA
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