Yamaha celebra o 25.º aniversário da revolucionária R1

By on 3 Julho, 2023

A Yamaha está pronta para comemorar o 25º aniversário da sua icónica moto desportiva, a Yamaha R1, com um evento especial em Mugello.

A Yamaha Motor Europe orgulha-se de celebrar o 25.º aniversário da R1, com atividades especiais agendadas para a Yamaha Racing Experience (YRE). Este ano, a YRE irá realizar-se no lendário circuito Mugello, em Itália, nos dias 21 e 22 de julho. O evento irá reunir algumas das maiores estrelas e entusiastas da Yamaha para honrar o legado notável da máquina emblemática.

A R1 World GP 60th Anniversary de 2022

Desde o seu lançamento que a Yamaha R1 redefine padrões de performance e inovação no setor. A sua viagem de 25 anos de evolução é um testemunho da dedicação da Yamaha à excelência em engenharia que consolidou a R1 como um ícone da velocidade, da potência e da tecnologia de ponta que revolucionou o mercado das motos desportivas.

Quando da sua entrada triunfal em 1998, no coração da R1 batia um inovador, compacto e leve motor de quatro cilindros e 998 cc com refrigeração líquida, 20 válvulas e árvores de cames duplas. Apresentava uma cabeça de cilindro de cinco válvulas com tamanhos de válvula repensados para impulsionar o binário e melhorar o processo de trocas de gases nas condutas da cabeça do motor (“porting”).

No entanto, a grande mudança deu-se com a inteligente decisão do líder do projeto, Kunihiko Miwa, de criar a primeira caixa de velocidades de assemblagem de cárter vertical numa moto de produção. O resultado foi um motor mais leve e mais curto que permitiu a integração de um braço oscilante mais longo, melhorando a tração sem mudar a distância entre eixos de uma moto desportiva convencional.

Para além do seu inovador grupo motopropulsor, a R1 de 1998 apresentava um novíssimo chassis Deltabox II em alumínio, um resistente braço oscilante de liga, um amortecedor Yamaha Monoshock e suspensões dianteiras invertidas totalmente ajustáveis de 41 mm, desenvolvidas em colaboração com a Öhlins.

Inspirada nas máquinas de Grande Prémio, esta configuração compacta de suspensão e chassis proporcionava uma condução e manobrabilidade incomparáveis, estabelecendo uma nova referência entre as motos desportivas modernas: a R1 produzia uns impressionantes 150 cv, pesando apenas 177 kg.

O sucesso da R1 nas competições foi igualmente notável. Na prestigiada Isle of Man TT, a moto fez história em 1999: David Jefferies irrompeu no primeiro lugar da TT Formula One e estabeleceu um recorde de volta a 195 km/h, antes de vencer as corridas Senior e Production, confirmando o pedigree de competição da R1 perante o mundo.

Enquanto a Yamaha continuava a aperfeiçoar e melhorar a R1, o modelo de 2000 foi lançado com revisões em mais de 250 peças, incluindo melhorias do motor e do chassis, uma carenagem mais aerodinâmica e um novo silenciador em titânio.

Dois anos mais tarde, em 2002, a Yamaha apresentou a nova geração da R1, com o líder do projeto Yoshikazu Koike no comando. A moto apresentava um inovador sistema de injeção de combustível controlado por vácuo que gerava uma potência refinada. Contava ainda com um novo quadro Deltabox III, mais leve mas também 30% mais forte em termos de rigidez torsional.

O ano de 2004 marcou a chegada da R1 da quarta geração – novo motor com diâmetro maior e curso mais curto, design de cilindros closed deck, bielas com divisão por fratura (FS), admissão de ram-air, novos escapes sob o banco, uma revisão da geometria do chassis e um design das carenagens melhorado. Pela primeira vez, uma moto de produção atingia a relação peso-potência de 1:1, graças aos 180 cv proporcionados pelo novíssimo grupo motopropulsor.

A R1 apresentada em 2007 contava com o inovador sistema de aceleração “ride-by-wire” YCC-T (YCC-T) e os coletores variáveis de admissão de ar de controlo eletrónico (YCC-I). O líder do projeto Makato Shimamoto também introduziu um novo motor de design de quatro válvulas, embraiagem deslizante, um quadro Deltabox melhorado e travões e suspensões aperfeiçoados.

Desenvolvendo o seu legado, a Yamaha lançou a R1 da nova geração em 2009,com um motor de totalmente novo com cambota de planos cruzados, derivado diretamente da M1 MotoGP da Yamaha. Este design único reduzia as forças de inércia e permitia uma ligação mais linear ao acelerador. Além disso, o líder do desenvolvimento, Toyoshi Nishida, introduziu injetores de combustível duplos, um novo quadro Deltabox leve em alumínio, um subquadro em magnésio fundido e componentes eletrónicos de ponta.

Este modelo definiu o padrão de condução e performance no mundo das corridas em 2009, confirmado pelo incrível desempenho do norte-americano Ben Spies na WorldSBK, estreando-se com 14 vitórias em 28 corridas e a conquista do título de 2009. 

Outro exemplo da competitividade da R1 nesse ano foi a vitória da equipa YART Yamaha EWC no Campeonato do Mundo de Resistência. Leon Camier venceu 19 de 26 corridas até erguer o troféu do Campeonato Britânico de Superbike, e Katsuyuki Nakasuga conquistou o seu primeiro título no Campeonato Japonês de Superbike.

Com a inovação sempre em mente, a R1 de 2012 incorporou um sistema de controlo de tração que ajustava o sincronismo de ignição, o fornecimento de combustível e a abertura do acelerador para manter uma tração ideal, melhorando a manobrabilidade e o consumo de combustível.

Em mais um exemplo de inovação, a R1 de 2015 foi lançada com um potente motor de 200 cv e foi a primeira moto de produção equipada com uma unidade de medição da inércia (IMU) de seis eixos e sistemas de suporte eletrónico – desenvolvidos e comprovados no MotoGP. Com um peso seco de 179 kg e um leque de características de competição, a R1 de 2015 foi um verdadeiro sucesso. O responsável pelo projeto Hideki Fujiwara apresentou também a R1M de edição limitada e topo da gama, que incluía uma suspensão com controlo eletrónico, uma carenagem leve em fibra de carbono e um registador de dados a bordo para dar resposta às necessidades dos amantes das corridas e track days.

O modelo da R1 de 2018 disponibilizava um conjunto ainda mais extenso de componentes eletrónicos sofisticados. Com a inclusão de um Quick Shift System (QSS) com uma função “blipper” para engate das mudanças sem embraiagem, a performance da R1 e da R1M em estrada e na pista tornou-se ainda mais extraordinária. A performance de condução da R1 foi melhorada com um mapeamento mais gradual do sistema de controlo da elevação da roda dianteira e com a revisão das definições da suspensão. A suspensão de competição eletrónica Öhlins da R1M contava com uma interface revista, oferecendo uma configuração mais intuitiva.

Para 2020, a R1 apresentou um motor CP4 com cabeças dos cilindros, árvore de cames e sistema de injeção novos -enquanto, as extensas ajudas eletrónicas à condução foram aperfeiçoadas para garantir níveis ainda mais elevados de controlo. Um novo sistema de gestão da travagem do motor (EBM) permitiu ao motociclista selecionar uma das três forças de travagem do motor, conforme as condições de viagem. O novo sistema de controlo dos travões (BC) trouxe maior confiança e controlo nas curvas. Com válvulas de amortecimento revistas e uma constante de mola (K) reduzida, as suspensões KYB de 43 mm da R1 proporcionavam melhor feedback, criando uma sensação de condução mais natural. A pensar numa melhor performance do chassis e em tempos de volta mais reduzidos, a R1M estava equipada com um novo amortecedor traseiro e suspensões com pressão a gás Öhlins ERS NPX melhoradas.

Nos últimos anos, a R1 e a R1M continuaram a evoluir e mantiveram a sua posição dominante no mundo das corridas, com Toprak Razgatlıoğlu e Andrea Locatelli da Pata Yamaha Prometeon Official WorldSBK Team na frente das corridas do Campeonato do Mundo de Superbike FIM. O destaque vai para a temporada de vitórias de Razgatlıoğlu no Campeonato 2021 WorldSBK: o piloto turco acumulou 13 vitórias em corridas e 16 pódios a caminho do título; e o italiano Locatelli tem ganhado cada vez mais força na R1 e conta com 11 pódios até à data.

Além disso, a R1 demonstrou o seu poder em todo o mundo, com a vitória da Yamaha Factory Racing Team na histórica corrida de resistência de 8 horas de Suzuka quatro vezes consecutivas entre 2015-2018. Sem esquecer que Cameron Beaubier (2015, 2016, 2018, 2019, 2020) e Jake Gagne (2021, 2022) conquistaram sete dos últimos oito títulos de AMA Superbike.

Em 2021, Nakasuga ergueu um incrível décimo troféu no Campeonato Japonês de Superbike. E Tommy Hill (2011), Josh Brookes (2015), Tarran Mackenzie (2021) e Bradley Ray (2022) sagraram-se campões no Campeonato Britânico de Superbike, com uma R1.

Com o enriquecimento do histórico da R1, a Yamaha continua empenhada em desafiar os limites da inovação com a introdução da R1 GYTR. A GYTR (Genuine Yamaha Technology Racing) é a divisão interna da Yamaha especializada em componentes para competição, que tem desenvolvido tecnologia para melhorar o desempenho há mais de 40 anos. Concebida especificamente para motociclistas e pilotos de competição que reconheceram a performance vencedora e a qualidade superior da Yamaha, a R1 GYTR de 2023 é mais rápida e mais precisa do que nunca. Fabricada para cumprir os regulamentos da FIM Stock 1000, esta máquina de especificações elevadas proporciona a utilizadores e equipas o melhor ponto de partida para a criação da sua própria superbike. A R1 GYTR está equipada com mais de 25 componentes de competição GYTR, incluindo um sistema de escape de competição Akrapovic, ECU de competição, cablagem, peças do chassis GYTR, sistema de transmissão e carenagem de competição em primário de cor branca – e muito mais. A R1 GYTR está disponível exclusivamente junto das GYTR PRO SHOPS.

Para assinalar um aniversário tão importante, a Yamaha Racing Experience em Mugello irá assistir aos eventos de celebração da R1: o circuito da Toscânia – famoso pela sua configuração rápida e desafiadora, que o torna um dos favoritos de pilotos e fãs – é o cenário perfeito para homenagear uma máquina tão incrível. Normalmente, o evento é exclusivo para os clientes da R1M. No entanto, a YRE de 2023 estará aberta pela primeira vez a proprietários da R1, com duas opções em termos de participação.

Existem 25 lugares disponíveis para proprietários da R1 para o programa de dois dias, onde podem desfrutar de toda a Yamaha Racing Experience com os clientes da R1M, incluindo sessões de pista nos dois dias, aconselhamento de técnicos de competição da Yamaha para que as suas motos tenham a configuração ideal, visitas exclusivas à box da Pata Yamaha Prometeon WorldSBK, e muito mais. Clique aqui para saber mais e registe-se para a experiência YRE de dois dias.

Em alternativa, os proprietários da R1 podem assistir ao evento apenas no sábado. Poderão inscrever-se no máximo em duas sessões de pista de forma gratuita, desfrutar do ambiente e visitar os bastidores da box da Pata Yamaha Prometeon. Para obter mais informações sobre esta opção e inscrever-se apenas para o dia de sábado, clique aqui.

Nas sessões de pista da YRE, os proprietários têm a oportunidade de conhecer e conduzir ao lado dos grandes nomes do WorldSBK, incluindo os pilotos da Pata Yamaha Prometon WorldSBK, Toprak Razgatlıoğlu e Andrea Locatelli, o duo da GYTR GRT Yamaha WorldSBK Team, Remy Gardner e Dominique Aegerter, Lorenzo Baldassari da GMT94 Yamaha WorldSBK Team, Bradley Ray da Yamaha Motoxracing WorldSBK Team, e Niccolò Canepa da YART Yamaha Official EWC Team.

Paolo Pavesio, Diretor de Marketing e Motorsport, Yamaha Motor Europe

: “Temos o orgulho de assinalar o 25.º aniversário da R1 da Yamaha em 2023. A R1 tem mudado completamente o mundo das motos, ao testar os limites da performance e da inovação e estar em constante evolução para se manter no auge do mundo da competição. É uma moto que redefiniu o que é possível ao longo dos últimos 25 anos, com tecnologia e inovações derivadas diretamente do MotoGP e do WSBK. A Yamaha Racing Experience em Mugello será especial este ano, a oportunidade perfeita para homenagear esta emblemática moto com os nossos clientes e alguns dos grandes nomes da Yamaha.”

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