Indústria: QJ Motor desenvolve super desportiva em parceria com a MV Agusta
Da China chega a notícia de uma desportiva de quatro cilindros feita na QJ Motor que está a ser finalizada para entrar em produção. Aparentemente, será o primeiro fruto da colaboração com a MV Agusta.
Uma nova corrida na indústria das duas rodas está a começar por terras da Grande Muralha, desta vez, superdesportivas de 1000cc que estavam na moda há alguns anos.
Depois de firarmos a saber que a CFMOTO está a desenvolver uma moto do mesmo género com motor V4, com a ajuda da sua parceira KTM, agora chega a notícia de um quatro cilindros em linha construído pela QJ Motor.
O nome da moto é SRK 1000 RR mas… atenção! Com toda a probabilidade, há um motor MV Agusta e vários recursos que lembram a F4 de Varese. É o que revelou a revista alemã Motorrad que retomou algumas imagens que surgiram há alguns dias nos media. Elementos como o braço oscilante unilateral, o depósito de gasolina e as saídas de quatro escapes, refletem claramente as linhas da moto italiana, não faltando sequer as letras MV fundidas nos nos cárteres do motor.
A ciclística também segue um esquema semelhante ao da F4 italiana. A sua espinha dorsal assenta numa estrutura de treliça tubular combinada com perfis de alumínio forjado, monobraço oscilante e monoamortecedor. O sistema de travagem parece ser da Brembo, com pinças monobloco de quatro pistões e um cilindro mestre radial.
Sendo a QJ Motor, uma marca do Grupo Qianjiang, parceira numa joint-venture com a MV Agusta, não é de estranhar esta estreita colaboração. Também sabemos que desempenho esperar, semelhante ao da 1000 F4: 208 cv (153 kW) @ 13.000 rpm e 116,5 Nm @ 11.000 rpm para uma velocidade estratosférica próxima dos 300 km/h.
Uma inscrição Race Replica nas abas do spoiler dianteiro sugere que existem intenções de “corrida”… Pressupõe isto a intenção de uma entrada no campeonato mundial de Superbike?
Por enquanto, são ainda tudo rumores, e de acordo com declarações da QJ Motor, não existe uma intenção declarada desta moto de produção chegar ao mercado europeu. No entanto, é mais um passo em frente do gigante asiático.
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