MotoGP, Paco Sanchez: “O Mir assina com o HRC ou vai para casa”

By Ricardo Ferreira on 14 Julho, 2022

Paco Sánchez, empresário de Joan Mir, deu uma entrevista no canal do YouTube TR MotoGP na qual foi muito claro sobre as opções do espanhol. O futuro de Joan Mir ainda não está fechado, muito menos assinado, mas passa exclusivamente por uma marca: Honda .

Sánchez explica a razão pela qual o acordo com a Honda está demorado, mas confessa que agora é a única opção que Mir está a considerar. Além disso, deixa também algumas dicas sobre o futuro de Remy Gardner, outro dos seus representados no MotoGP.

“A Repsol Honda é a única equipa que temos. Ou Joan Mir assina com o HRC ou vai para casa. Não há plano B “, assegurou Sánchez. E de facto a Honda é a única moto oficial deixada livre na grelha do MotoGP para 2023, e não parece que um campeão mundial como Mir aceite ir para equipas satélites como a RNF Racing.

Paco Sánchez também acredita que Joan Mir tem respeito por Marc Márquez , mas não terá medo de enfrentá-lo e uma equipa que está comprometida com o catalão, dispensando todos os outros pilotos Honda na próxima temporada.

“Nada assusta o Joan na Campeonato do Mundo”, assegura Sánchez. “Se o Joan não for para a Honda ficará em casa. O Mir tem a mentalidade de um campeão”.

Questionado sobre outros dois pilotos que continuam a ser estrelas no paddock, Paco Sánchez esclareceu:

“O Pedro Acosta ainda não está pronto para dar o salto para o MotoGP . Precisa adquirir mais experiência e preparação. Tem um futuro espetacular, mas tem que queimar mais etapas, antes de subir”.

A outra questão é a possível retirada de Franco Morbidelli, por opção própria e não da Yamaha, podendo o italo-brasileiro fazer uma pausa de 1 ano no MotoGP devido à sua lesão no joelho.

“O Lin Jarvis garantiu-me que o Franco continuaria independentemente do seu desempenho. Outra coisa é Morbidelli sair por vontade própria e se isso acontecer acredito que o Jarvis me possa ligar”.

Sánchez analisa ainda como está o mercado para o seu outro representante, Remy Gardner, a quem garante ter “uma situação bastante complicada”. O australiano só vai continuar na KTM Tech3 se Miguel Oliveira rejeitar a boa proposta económica que tem em cima da mesa para regressar à equipa.

“Claro que isso não teria que significar que Gardner ficasse de fora do MotoGP pois estaria aberta uma opção na satélite Aprilia”. Uma coisa é certa: o futuro do australiano está condicionado pela decisão de Miguel Oliveira.