Aprilia RSV4 2021 – À reconquista da supremacia na SBK

By on 18 Janeiro, 2021

A Aprilia disputa a coroa das Superbike em 2021 com uma gama RSV4 atualizada, com mais binário, potência, eletrónica renovada, componentes derivados da MotoGP, e aquilo que consideramos ser um dos melhores trabalhos de pintura no motociclismo moderno.

Com a chegada do Euro 5, em Noale decidiram mexer numa das Superbike mais apetecíveis do mercado, que ano após ano melhora para se manter no topo da categoria. Aerodinâmica, ergonomia e eletrónica mudam para melhor! Já munida com um dos melhores motores da sua categoria, mas incapaz de conviver com a BMW S1000RR ou Ducati Panigale V4 S como um pacote completo – a marca italiana está de volta com uma RSV4R rejuvenescida e mais completa, que estará disponível em duas versões, ambas a produzir 214 cavalos a partir dos seus motores V4 de 1099cc.

A cilindrada é superior em cerca de 20 cm3 em relação ao motor de 1077cc da moto atual, estreia um novo sistema de escape e fica preparado para oferecer mais torque, embora ainda não hajam números disponíveis atualmente. O poderoso motor está envolvido no mesmo quadro de alumínio de dupla trave, no entanto, passa a ter acoplado um braço oscilante revisto, que para além de ser mais leve foi reforçado na sua parte inferior para conferir mais solidez à estrutura e ‘soltar’ de forma mais efetiva a muita potência.

AERODINÂMICA E PILOTAGEM

Disponíveis em ambas as versões RSV4 Factory e na RSV4 mais básica, as mudanças não são puramente internas, com o novo motor e espinha dorsal cobertos por um novo conjunto de plásticos e com uma posição de pilotagem mais espaçosa. Redefinido para uma “resistência aerodinâmica extremamente baixa” por forma a conferir maior estabilidade em alta velocidade, o novo visual sobressai com um novo conjunto de asas, que deixam de estar  aparafusados na carenagem passando a ser parte integrante dos plásticos laterais da carenagem. Desta forma, de acordo com a marca de Noale, torna-se possível reduzir ainda mais o arrasto, direciona o ar quente para mais longe do piloto, ou seja, muito diferente do perfil de bigodes e enorme que encontramos na Ducati Panigale V4.

Para iluminar a estrada existe uma infinidade de LEDs, além do sistema de curva que automaticamente inclina a luz ao deitarmos a moto, facilitando-nos a fim no final de tarde de de um trackday ou numa prova de endurance que se prolongue noite dentro. Além da iluminação prática, a posição de pilotagem também foi alterada, graças a um novo depósito de combustível e assento redefinidos para proporcionar uma posição mais relaxante, confortável e espaçosa.

ELETRÓNICA Q.B.!

E claro, para adaptar aos nossos conhecimentos de condução e experiência, não podiam faltar as ajudas eletrónicas, que podem ser vistas no novo painel TFT, que agora é maior e recheado de mais guloseimas. Graças a um novo ECU Marelli e à IMU de seis eixos, além do conjunto habitual de controlo de tração, controlo de wheelie, ABS e assim por diante, agora há também a adição de controlo de travagem. Além disso, passam a existir seis modos de pilotagem, com três para pista – dois dos quais são personalizáveis. Dos três modos de estrada, um pode ser configurado às suas preferências.

Ambas as versões do novo modelo são alimentadas pelo mesmo motor, porém a versão Factory tem ainda melhores apetrechos, como sejam as rodas de alumínio forjadas, a suspensão Öhlins Smart EC 2.0 semiativa e as pinças Brembo Stylema.

A versão de base da RSV4 só está disponível num único esquema de cores ‘Escuro Losail’, enquanto a RSv4 Factory surgirá nas opções ‘Aprilia Black’ ou ‘Lava Red’.

Ainda não há informações sobre disponibilidade ou preço destes novos modelos, mas logo que tenhamos mais informações vamos disponilizá-las à medida que as recebermos. Fiquem atentos!

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